Proposta do Instituto Cultural Floresta, caso aprovada, amplia capacidade de doações para equipar melhor as forças policiais

Depois de doar 46 veículos Pajero e outros equipamentos para as polícias, o Instituto Cultural Floresta (ICF) está em processo de aquisição de 225 coletes salva-vidas. Desses, 100 são de proteção balística Nível III. Suportam tiro de fuzil. “Se o nosso policial, Leandro, que faleceu há poucas horas, estivesse com esse colete, estaria vivo”, lamentou o presidente do Conselho do ICF, Claudio Goldsztein, ao se manifestar em vídeo nas redes sociais, nesta quarta-feira, 2 de maio, dia em que o inspetor de polícia Leandro de Oliveira Lopes, 30 anos, foi morto enquanto cumpria mandado de prisão durante operação policial na região de São Sebastião do Caí. No vídeo, Goldsztein faz um apelo pela defesa da lei de incentivo à segurança proposta pela entidade, pois a legislação multiplicaria a capacidade de equipar as forças policiais por meio de doações.
“Infelizmente não temos como fazer uma doação que atenda todos os policiais, mas a lei de incentivo a segurança, já pré-aprovada pelo Poder Executivo, que deve enviá-la à Assembleia nos próximos dias, vai permitir que as empresas destinem 5% do ICMS diretamente para projetos de segurança pública”, explica Goldsztein. “Isso salva vidas: salva a sua vida, a vida dos nossos filhos e a dos policiais.”
O presidente do Conselho do ICF reforça que os policiais precisam do apoio da sociedade e que os deputados, quando receberem a lei, precisam votá-la logo. “Eles precisam aprovar essa lei para que já em 2019 nós tenhamos, de forma efetiva, auditada, rápida, mais condições para equipar a nossa polícia para defender a vida de todo cidadão de bem do Rio Grande do Sul”, salientou.
Pela estimativa do ICF, com a lei em vigor em 2019, a entidade poderia fazer 20 vezes mais do que já fez no início de 2018. “Nós doamos 46 Pajero para a polícia, estamos comprando quase 2 mil pistolas Glock, 200 fuzis, coletes à prova de balas, equipamentos de rádio, uma série de itens que podem salvar vidas”, ressalta. Caso aprovada a lei, cria-se uma forma de equipar as polícias com gestão da iniciativa privada e aprovação da Secretaria da Segurança, atendendo a projetos diretamente requisitados pelas forças policiais.
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